Entenda como o currículo cego pode ajudar você a recrutar melhor e trazer mais resultado para sua empresa
Infelizmente as empresas perdem bons candidatos por preconceitos que infelizmente são comuns no ambiente corporativo. Mesmo que as políticas impeçam essa discriminação, é frequente o ser humano “estranhar” algo que sai do seu senso comum. Surge, aliado a boas práticas de diversidade, o currículo cego!
O currículo cego utiliza um modelo que tem como objetivo impedir que a discriminação impacte os processos seletivos.
O que é o currículo cego?
O currículo cego é um formato de visualização do CV de candidatos que não contém informações pessoais como nome, nacionalidade, gênero ou foto.
Esse modelo surgiu para evitar a discriminação de candidatos por parte de recrutadores e gestores. A ideia é que ele seja usado principalmente nas fases presenciais como dinâmicas de grupo, painéis e entrevistas.
Quais dados eu não devo revelar?
– Nome
– Idade
– Gênero
– Nacionalidade/Endereço
– Universidade
Quais resultados o currículo cego pode trazer?
A McKinsey realizou um estudo sobre diversidade em que constatou que 15% das empresas que possuem política de diversidade de gênero e 35% das empresas com maior diversidade étnica são mais propensas a terem uma performance superior, ou seja, retornos financeiros acima da média.
Em quais situações você pode usar o currículo cego?
Funciona bem em diversos tipos de processo seletivo, seja para processos grandes de vagas operacionais, estágio ou trainee; bem como para vagas pontuais em posições mais estratégicas.
Como aplicar isso na sua empresa?
Alguns profissionais têm dificuldade em aprovar a utilização desse tipo de currículo dentro das organizações. Por isso, nossa sugestão é realizar um benchmark com outras empresas para entender como esse processo funcionou internamente, além de coletar resultados palpáveis da utilização do currículo cego.
Caso ainda encontre barreiras, explicar como a diversidade pode impactar positivamente o faturamento da empresa é uma boa saída. Sugerimos também que utilize dados de estudos como o que comentamos nesse texto, para reforçar sua argumentação.
Outra forma de diminuir essa discriminação é por meio de tecnologias, como chatbots e inteligência artificial, que permitam maior democracia nos processos seletivos. Quer saber quais ferramentas podem ajudar você a recrutar de forma mais rápida, eficaz e democráticas, marque um bate papo com um dos nossos especialistas.