Home office: bom ou ruim?

Neste post você vai conferir:

1-) Como está o home office atualmente 

2-) Como o home office surgiu

3-) Como ele chegou ao Brasil

4-) Os prós e contras de trabalhar fora do escritório

5-) Home office é bom ou ruim?

Como está o home office atualmente?

Não preciso contar que home office, em tradução literal, significa: escritório dentro de casa. Também não é surpresa que o tema virou pauta global depois que as empresas foram obrigadas a implementar ele, trabalho remoto e híbrido, em consequência da pandemia.  

Em matéria publicada pela CNN Brasil, vemos que 43% dos brasileiros são favoráveis a esse modelo de trabalho. Enquanto isso, no resto do mundo, 60% dos profissionais entrevistados disseram aprovar esse novo estilo de trabalho e de vida.

Porém, quando falamos dos profissionais de RH, a figura muda um pouco de lado. Segundo levantamento da Consultoria Mercer, 80% dos executivos da área dizem estar preocupados com o impacto do home office, principalmente, no que tange as relações entre colegas de trabalho.

Mas, como nasceu esse tal de home office?

O primeiro registro vem de 1857, por meio do telégrafo, aparelho que usava a eletricidade para enviar mensagens codificadas por transmissões a fio. 

Aliás, o home office era obrigatório para alguns profissionais da área, pois, para enviar e receber as mensagens, eles tinham de ter todo o aparato tecnológico disponível 24 horas por dia. Então, as suas casas eram, realmente, os seus escritórios.

Entretanto, o modelo de trabalho começou a ser usado de fato na década de 70, durante a crise do petróleo. O preço dos combustíveis aumentou, deixando os deslocamentos bem caros nos Estados Unidos. Assim, o home office ganhou espaço como uma alternativa para alguns setores do mercado.

E no Brasil, como o home office chegou?

Foram quase 30 anos até o Brasil aceitar o home office. Em 1997, durante o Seminário Home Office/Telecommuting, tivemos o primeiro debate aberto sobre o tema. Então, dois anos depois, surgiu a SOBRATT (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades).

Contudo, se formos falar em legalidade, os modelos de trabalho fora do escritório só foram regulamentados em 2017. Foi quando entrou em vigor a LEI 13.467, que, no capítulo 2A, tem o teletrabalho (home office, trabalho híbrido ou remoto), especificado.

3 pontos positivos destes modelos de trabalho

Mas, afinal de contas, o home office é bom ou ruim?

Calma, vamos por partes. Primeiro, vamos ver 3 pontos positivos.

Aumento da produtividade: 

O nosso cérebro só consegue trabalhar de verdade por 90 minutos (sim, o futebol acertou no tempo do jogo). Por isso, o trabalho em casa traz a chance da famosa e histórica “hora do cafezinho” ser uma ação mais revigorante para o profissional.

Por exemplo: ele pode dar uma volta no quarteirão, ir comprar alguma coisa, ficar sentado olhando para o sol por 10 minutinhos. Coisas que descansam o nosso cérebro para continuar na luta diária.

Flexibilidade:

Trabalhar fora do escritório dá a liberdade para o profissional escolher onde, como e quando fazer as suas atividades. Ele pode trabalhar na praia, em casa ou até na padaria.  

Se for uma pessoa da noite, pode escolher fazer determinadas tarefas junto das corujas. Ninguém vai ver se ele está fazendo um relatório no sofá, de pé ou de pijamas. O importante é que o trabalho seja entregue no prazo e com muita qualidade.

Qualidade de vida:

Só de não ter de pegar trânsito no transporte público ou no carro todos os dias para ir ao trabalho, já sentimos um frescor na alma. Alguns usam o tempo para dormir, outros para meditar, fazer exercícios e tem quem assiste a sua série favorita no streaming. 

3 pontos negativos do home office

Toda moeda tem dois lados. Se há fatores positivos, também temos pontos negativos e reflexões sobre o home office.

Falta de engajamento entre os profissionais:

Em primeiro lugar, vamos voltar a falar da “hora do cafezinho”. Ela também tem aspectos positivos e negativos. A interação entre os profissionais fica mais complexa com cada um trabalhando no seu quadrado. Assim sendo, há um risco das equipes não serem tão engajadas, diminuindo a ligação dos profissionais com a empresa e com os seus colegas.

Problemas de Infraestrutura:

Outro ponto que afeta os profissionais quando falamos do home office é a falta de estrutura para trabalhar. Mesmo com o RH das empresas e as equipes de comunicação interna se aperfeiçoando cada vez mais, os profissionais ainda sentem falta da estrutura do escritório. Em pesquisa realizada em 2021 pelo Google, 25% reclamaram da falta de suporte em T.I. e RH.

Home office e suas distrações:

Em terceiro lugar, temos as distrações que o home office traz para os colaboradores. Trabalhar no escritório ao lado dos seus colegas é diferente de estar fazendo uma tarefa em meio às distrações de uma rotina caseira. Portanto, é preciso muita disciplina e foco.

Mas, afinal de contas, home office é bom ou ruim?

Não temos uma resposta precisa. Os fatores que elencamos são subjetivos, dependendo de pessoa para pessoa, afinal, todos somos únicos. O que podemos afirmar é que, segundo a pesquisa do Google, 64% dos profissionais preferem o trabalho híbrido.

Assim, vemos que a moeda tem que girar dos dois lados. É ótimo curtir um cafezinho em casa, mas também é bem legal estar com todos os nossos companheiros de trabalho para colocar o papo em dia.

Então, você acha bom ou ruim? Qual o seu modelo favorito de trabalho?

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