Como está o seu relacionamento com os talentos do mercado de trabalho? Você tem atraído profissionais qualificados e ativos ou o contrário? Se a resposta para essas duas perguntas for negativa, nós temos aqui uma base de candidatos parada.
Esse diagnóstico implica em dois problemas. O primeiro deles é o fato de você estar com dificuldades para demonstrar a sua marca empregadora como atrativa para bons profissionais quererem fazer parte dela; e o segundo é o tempo e o trabalho que o seu RH está demandando em seus processos seletivos para achar o talento ideal para a vaga, o que interfere diretamente nos resultados obtidos com a equipe.
Mas o que fazer quando se tem uma base de candidatos parada? A resposta pode parecer complexa, mas na prática é mais simples do que você imagina: repensar a forma como você está atraindo e recrutando os talentos.
Acontece que, a forma como a sua marca empregadora se posiciona comercialmente e nas redes sociais interfere no tipo de candidato que vai atrair para a sua base, sendo esse um fator determinante para a contratação. Além disso, a maneira como você efetua a busca por novos talentos e como trabalha com eles ao longo do processo seletivo faz toda a diferença também, afinal, é tudo uma questão de sintonia.
Por isso, é importante ter um bom método para gerenciar o seu relacionamento com os talentos, o que vai te ajudar a criar uma jornada de recrutamento muito mais produtiva e assertiva, movimentando de uma vez por todas a sua base de candidatos. Confira a seguir algumas dicas que vão te ajudar com isso!
1. Invista no Employer Branding
As redes sociais de carreira da empresa são os primeiros lugares que um bom candidato vai checar para verificar como funciona o ambiente para o qual ele está se candidatando. E não só para candidatos ativos, redes sociais bem movimentadas atraem olhares de muitos talentos, mesmo que eles ainda estejam na fase passiva do recrutamento.
Mas, não se trata apenas de movimentar as redes sociais. Trata-se na verdade de gerar conteúdo relevante e coerente com a cultura e valores da empresa, para atrair pessoas que estejam de acordo com isso. É aí que conseguimos a valiosa sintonia entre empresa e candidato.
Esses dois pontos fazem parte do Employer Branding, uma estratégia que visa promover a sua marca empregadora com o objetivo de atrair talentos que estejam alinhados com a sua cultura, o que ajudará também na sua retenção dentro da empresa. Através desse método, é possível estruturar ações que vão aproximar a sua marca dos candidatos que fazem sentido para ela, permitindo que eles cheguem até você antes mesmo da divulgação de um processo seletivo.
2. Pense em uma Candidate Persona
Mesmo quando o assunto é recrutamento, onde o foco principal é obviamente contratar, você precisa definir quais são os objetivos a serem alcançados. Ou seja, é necessário entender exatamente que tipo de candidato você deseja, definindo tanto conhecimentos técnicos quanto personalidade, para então começar a procura.
Isso pode ser feito através de uma Candidate Persona, que é a definição de um personagem fictício que representa o candidato ideal para a vaga que você está buscando preencher. Com ele, você pode especificar desde as características pessoais e profissionais que deseja até o histórico acadêmico da pessoa.
Com esses pontos definidos, até a forma de divulgar as vagas será otimizada, pois você já terá em mente o tipo de profissional que procura, e então poderá se comunicar com ele de forma mais chamativa e direta. No fundo, é tudo uma questão de se comunicar da forma correta com os talentos.
3. Procure uma ferramenta para gerenciar o seu relacionamento com talentos e trabalhar a sua base de candidatos
Como dito anteriormente, gerenciar o seu relacionamento com talentos é importante para movimentar a sua base de candidatos, e uma ótima forma de fazer isso é investindo em um CRM de talentos. Com ele, você consegue visualizar todos os resultados obtidos com os processos indicados acima e mais do que isso, reter bons candidatos para aproveitá-los em outras oportunidades.
O importante é entender que processos seletivos vão muito além de preenchimento de formulários e entrevistas, e que, mais importante do que contratar por competências técnicas, é encontrar um talento que realmente tenha vontade de trabalhar na sua empresa!